O chefe por ele mesmo

Nasci em agosto, filho de imigrantes libaneses, trago comigo a tradição desse povo, cultivada ao longo de duas gerações vividas no Brasil. A ascendência árabe muito influenciou minha decisão de trabalhar com gastronomia. É parte de nossa cultura, sempre nos reunir, comemorar e geralmente isso sempreenvolve muita gente e comida saborosa.

Meus primeiros contatos com o mundo da gastronomia se deram no Armazém de Secos e Molhados Assad Daud, de propriedade de meu avô. Entre as diversas e finas especiarias do empório, conheci o perfume da água de rosa, o frescor da canela, a receptividade e o sabor adocicado da hortelã, o picante da pimenta síria, o sabor aveludado das amêndoas, a pureza translúcida da manteiga que envolvia os folhados árabes produzidos na cozinha da loja por minha avó Nagibe. Ali e nos preparos das festividades típicas da família, conheci os mistérios, segredos e a mágica da transformação na cozinha.

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Desde então, orquestrar eventos e cozinhar, são duas paixões para mim. Faço questão de estar presente em todas as etapas do processo, desde a entrevista com o cliente para desvendar todas as sutilezas do que lhe trará mais satisfação, à escolha dos ingredientes até a finalização cuidadosa dos pratos que serão servidos.

 
Um evento para ser perfeito, não consiste somente da pontualidade e boa comida. Vai muito além disso. É preciso surpreender, trazendo o novo e inusitado de maneira prazerosa, é preciso transmitir segurança ao cliente e atender as suas expectativas, seja qual for a dimensão do seu evento. De um coquetel mais íntimo para convidados seletos até as grandes convenções de projeção internacional, com mais de dois mil participantes, o prazer deve ser o mesmo. Sentir a energia que um cliente
satisfeito e seguro transmite, é algo que satisfaz e justifica todo o esforço que fazemos.

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